domingo, maio 22, 2005

Kill Bill (2003/04) de Quentin Tarantino



Se é que se pode fazer uma lista dos maiores génios do cinema contemporâneo, Tarantino estará lá ou na liderança, ou então lá muito perto. Isso não se deve a Tarantino fazer "filmes de porrada" ou comédias. Ele vai mais longe, e cria-nos ambientes perfeitos, com por um lado muita acção, por outro o interior do ser humano, e ainda por outro, uma boa dose de humor negro. E o que é notável é que este homem se faz sempre acompanhar não por grande nomes que possam publicitar o filme, mas sim por nomes por descobrir, aos quais transmite os seus conhecimentos e experiências.

Kill Bill (considerando-o um só filme) é a prova mais que provada da genialidade de Tarantino em criar ambientes envoltos de magia e ritmo, e dar os seus toques quase que mágicos com a câmara sempre presente. E ao constatar-mos estas virtudes em qualquer que seja dos filmes do mestre, ficamos a ver de uma forma diferente o cinema, a apreciar e interessarmo-nos pelas maravilhas que este nos pode oferecer.

O seu último filme é um ensaio sobre a mente humana, sobre a fome de vingança. Além de ser um filme sobre vingança e uma grande homenagem aos grandes westerns, Kill Bill acaba por nos trazer sensações que dificilmente um outro algum cineasta do cinema contemporâneo conseguiria criar em nós, espectadores. Sublime.

Classificação: