sábado, maio 28, 2005

Espaço Leitor


"City Lights"(1931), de Charles Chaplin

Já o cinema tinha som e Charles Chaplin arrebatou corações e almas, com mais um filme mudo.
City Lights é cinema condensado para ser visto em apenas 82 minutos, é uma obra que atinge qualquer um directamente no seu coração, seja pelo desenrolar melodramático, pela satírica visão da sociedade, logo presente nas primeiras cenas do filme, ou pela excelente capacidade que Chaplin tem de nos surpreender sempre com mais um gag que nos faz soltar uma gargalhada.

City Lights é a história de um vagabundo que se transforma, em homem do lixo, boxeur, num falso rico e ainda salva um louco milionário do suicídio, para conseguir ajudar o amor da sua vida, uma vendedora de flores que é cega.
Todo o seu dramatismo contido, valeram a City Lights a chamada para os 100 Melhores Filmes Americanos pela American Film Institute no ano de 1998.
City Lights é um filme que sem palavras transmite a mensagem de uma forma extremamente objectiva e recorrendo apenas à imagem e à fabulosa banda sonora, também ela de Charles Chaplin.

No final City Lights é um filme de uma vida, que nos mostra que o Amor é cego.

Classificação:
Manuel Barros
RollCamera
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A crítica do Manuel foi a única que recebemos esta semana, o que lhe deu automaticamente o lugar de vencedor da semana. Aguardamos mais críticas na próxima semana. Para quem já se esqueceu do regulamento, pode consultá-lo aqui.