domingo, outubro 16, 2005

The Virgin Suicides (2000) de Sofia Coppola



No transacto ano cinematográfico, Sofia Coppola viria a afirmar-se como uma das mais promissoras realizadoras da actualidade. Sim, a verdade é que com o seu primeiro filme nem a promessa ficou feita, já que este é filmado pasmamente e muito timidamente. Não há um rasgo de criatividade a sair do filme do Coppola, apenas o seu razoável argumento adaptado, pois de resto, resume-se a uma história que já foi por muitas vezes contada. Aborda a adolescência de uma forma muito superficial e não atinge um pingo de poder dramático sobre o espectador.
Todavia, contém algumas interpretações interessantes (da qual de destaca, pela negativa, Dunst, pela sua indiferença) e um visual arrojado, assim como uma boa caracterização da acção espácio-temporal da narrativa. Mas fora isso, se não fosse pelo posterior filme da realizadora, eu era mais um dos que não lhe dava crédito algum. Esperemos que The Virgin Suicides tenha sido a excepção e Lost In Translation o que se possa vir a tornar habitual, em termos de qualidade cinematográfica.

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